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Aventuras de um Alferes em Angola (1963-1967)

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"Sempre sonhei ter um macaco! Não sei bem desde quando, nem porquê… a ideia apareceu­-me, talvez, por ter ido tantas e tantas vezes ao Jardim Zooló­gico quando era pequeno. Ou talvez a vontade de ter um macaco me tenha vindo do filme do Tarzan (...)"


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Promoção válida de 01/01/2023 a 31/12/2030

Dimensões:

15,9 x 24,1 x 1,3cm

Autor:

Pedro Beltrão

Sobre o Autor:

Pedro Beltrão estudou no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa, onde teve professores que despertaram o seu interesse pela História – Santana Dionísio e Rómulo de Carvalho – e o levaram, desde muito jovem, a fazer investigação e a aprender a ler documentos antigos. O seu gosto pela escrita não nasceu sozinho, pois é gémeo da escritora Luísa Beltrão. Estudou Engenharia, mas não terminou o curso devido ao serviço militar, tendo cumprido uma movimentada comissão em Angola entre 1965 e 1967. Desenvolveu a sua atividade profissional na área da direção de empresas, por força da qual muito viajou por quase todo o mundo e enriqueceu a sua cultura histórica e humana. Católico convicto, é casado e tem quatro filhos, vinte e dois netos e três bisnetos. Publicou "Histórias com História", livro com quatro novelas passadas nos séculos XVI e XVII, "O Tesouro de D. Sebastião", romance histórico no qual aprofunda as diferenças entre as culturas cristã e islâmica, "Tempos de Esperança", um romance sobre o período das Invasões Francesas que foi finalista do Prémio PEN de Narrativa, "As Duas Condessas", sobre Isabel e Mância, condessas de Subserra, e ainda "O Mordomo do Rei", que retrata a história de João Peres de Aboim, Senhor de Portel.

Sinopse:

"Sempre sonhei ter um macaco! Não sei bem desde quando, nem porquê… a ideia apareceu­-me, talvez, por ter ido tantas e tantas vezes ao Jardim Zooló­gico quando era pequeno. Ou talvez a vontade de ter um macaco me tenha vindo do filme do Tarzan com o Johnny Weissmuller, que tantas vezes vi no São Luiz e no Jardim Cinema. Mas, verdadeiramente, esse desejo veio ao de cima quando cheguei a Angola. Uma certa nostalgia do passado ou simples­mente porque me sentia bastante isolado? Não sei! Resolvi mesmo arranjar um macaco, logo após ter regres­sado de Luanda. Numa das minhas visitas ao soba Mocobote, encomendei-lhe um macaquinho. Tinha de ser de pouca idade e de raça que não crescesse muito. Prometi-lhe cinquenta escudos. Passadas umas três semanas, estando eu no quartel, cerca das nove horas da manhã, já o sol estava quente, chamaram-me ao portão pois havia um grande grupo de negros para me falar. Fiquei boquiaberto! Defronte da porta de armas, estavam mais de trinta pessoas, entre homens, mulheres e crianças. O grupo era encabeçado pelo soba Mocobote, que se adiantou para me cumprimentar. Trazia botas, certamente calçadas antes de entrar na povoação, uma capa comprida de pele de olongue (kudu) fina e bem curtida e um grande chapéu de copa alta. A algazarra alegre e bem-disposta calou-se repentinamente; quando o soba avançou para mim, todos queriam ouvir a saudação. - Bom dia, mê arfere. Soba Mocobote cumprir paravra e trazê macaco."

Língua:

Português

Capa:

Capa Mole

Temática:

Biografias e Vidas Reais

Editora:

Oficina do Livro

Data de Lançamento:

Julho 2024

Nº de Páginas:

192

ISBN:

9789895811519