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Dimensões:
14,5 x 20,7 x 2,0cm
Autor:
Herberto Helder
Sobre o Autor:
Herberto Helder nasceu em 1930 no Funchal, onde concluiu o 5.º ano. Em 1948 matriculou-se em Direito mas cedo abandonou esse curso para se inscrever em Filologia Românica, que frequentou durante três anos. Teve inúmeros trabalhos e colaborou em vários periódicos como "A Briosa", "Re-nhau-nhau", "Búzio", "Folhas de Poesia", "Graal", "Cadernos do Meio-dia", "Pirâmide", "Távola Redonda", "Jornal de Letras" e "Artes". Em 1969 trabalhou como diretor literário da editorial "Estampa". Viajou pela Bélgica, Holanda, Dinamarca e em 1971 partiu para África onde fez uma série de reportagens para a revista "Notícias". Em 1994 foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa, que recusou. Faleceu em Cascais a 23 de março de 2015, tinha 84 anos.
Sinopse:
"Há a tentação de escrever um texto inabitável, uma espécie de mapa solitário e limpo, diante do qual o engenheiro da fábula não possa maquinar o seu empenho de aventura humana, com as palavras: aqui fica uma rua, aqui uma ponte, aqui um parque, aqui a mancha cerrada de sentimentos e ideias com o nome de bairro de gente. Antes da escrita, alguém disse: um momento, engenheiro - eu amaria uma superfície destituída de enigmas, aonde ninguém chegasse, onde não houvesse uma casa paterna, sobretudo, e a perpetração da parábola do filho pródigo. É um texto que se destina à consagração do silêncio, a gente já pensou tanto, já teve mãos por tantos lados, já dormiu e acordou - bom seria imaginar o espírito apaziguado, a reconciliação do pensamento com a matéria do mundo. Mestre, não me dês um tema. E então o texto principia a ser ferozmente habitado. [...]
Língua:
Português
Capa:
Capa Dura
Temática:
Poesia
Editora:
Porto Editora
Data de Lançamento:
Maio 2020
Nº de Páginas:
216
ISBN:
9789720032799