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Dimensões:
16,8 x 24,0 x 1,8cm
Autor:
José de Almada Negreiros
Sobre o Autor:
Nascido em São Tomé em 1893, viveu em Portugal e revelou-se como um artista e um escritor polifacetados: artista plástico, poeta, ensaísta, romancista e dramaturgo, ligou-se em 1913 ao grupo modernista. Utilizou sempre uma linguagem considerada mais elementar que a do seu desenho e construiu a sua obra literária por entre tensões - dividido entre a intuição e a análise, entre a vocação poética e o espírito ensaístico. Em todas estas manifestações criativas mostrou sempre uma grande capacidade de invenção. Com Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, formou o grupo da revista "Orpheu", tendo mais tarde lançado a revista "Sudoeste" e promovido uma série de conferências. Sempre desejou que a produção artística se orientasse pela linha de renovação dos países já animados do espírito europeu - o que pode explicar a tendência provocatória de alguns dos seus manifestos (com destaque para o conhecido "Manifesto Anti-Dantas") e o ter participado e fomentado muitas das manifestações culturais realizadas no seu tempo em Portugal. Ao nível da prosa literária, deve-se destacar o seu romance "Nome de Guerra". Faleceu em 1970 em Lisboa.
Sinopse:
"É preciso que o leitor saiba que, ao escolher este livro, acertou em cheio. Este é um livro que desfaz a nossa falta dele. É um livro que torna próximo, reunido e nítido o que até agora estava distante, disperso e desfocado. É um livro que, 55 anos depois, restitui à voz de Almada o seu som escrito mais sonoro, mais sucinto, mais sucessivo ("alto e bom som", gostava ele de dizer). É um livro atravessado por uma estrada que passa em todos os lugares onde aquele para quem a arte era um todo e o artista um tudo firmou a sua soberania, a sua sabedoria, o seu saque. É um livro de palavras que procuram uma verdade que não é o contrário de uma mentira, mas o oposto de uma outra verdade. É um livro por onde o tempo corre para acompanhar a sua fuga: garrafa arrebatada ao mar fundo do passado, lança atirada à terra seca do presente, nave apontada ao céu alto do futuro ("Até hoje fui sempre futuro", Almada). É um livro (documento, depoimento e testemunho) que fala da geometria que fala - que fala da geometria que "assim fala"".José Manuel dos Santos, in Prefácio
Tipo de Literatura:
Lusófona
Língua:
Português
Capa:
Capa Mole
Temática:
Biografias e Vidas Reais
Editora:
Assírio & Alvim
Data de Lançamento:
Setembro 2015
Nº de Páginas:
224
ISBN:
9789723718423