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Viagem a Itália (Livro de Bolso)

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1786-1788 - Livro de bolso.


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Promoção válida de 20/11/2024 a 31/12/2030

Tamanho:

Livro de Bolso

Dimensões:

11,0 x 17,3 x 2,8cm

Autor:

Johann Wolfgang Goethe

Sobre o Autor:

Nascido em 28 de agosto de 1749 em Frankfurt, de família abastada, frequentava o teatro já adolescente e, ao que consta, gostava de festejar os seus anos. O que o mundo inteiro agora faz, por ele. Goethe é um dos grandes escritores da literatura Europeia, o maior, se é que se pode falar de tamanho quando à escrita nos referimos, da língua alemã. Joyce nomeava assim a "Santíssima Trindade" da escrita na Europa: Dante, Goethe e Shakespeare. Dos três, talvez seja o que tem obra menos divulgada, mas todos já ouviram falar do "Fausto" e de "Werther". Foi um dos mentores do movimento Sturm und Drang (mas, apesar de partilhar o interesse romântico pelo sofrimento, pela paixão e pela loucura, não os considerava como última e única solução na vida). Conseguiu um contrato que o fez viver da literatura, coisa rara para a época. É "A Paixão do Jovem Werther", escrito e publicado em 1774 que lhe traz alguma notoriedade. Por isso, o príncipe Karl August, Duque de Sachsen-Weimar-Eisenach, um apaixonado do "Werther", convidou-o para a corte de Weimar. Goethe organizou vários eventos culturais e escreveu / dirigiu pequenas peças satíricas. No entanto, acabaria por cansar-se da vida na corte e viria a desaparecer numa viagem a Carlsbad, durante o Verão de 1786, dirigindo-se para o sul de Itália, numa carruagem de correio, sem deixar quaisquer explicações. A descrição desta viagem, dos Alpes a Roma, com passagem por Verona e Veneza, é um dos seus relatos mais interessantes e operou em Goethe uma transformação pessoal, ou, como o próprio disse, uma "mudança de pele". Em Roma, onde convive com a colónia artística alemã e suíça, a sua paixão por Faustina dará origem aos poemas "Elegias Romanas" (que no entanto só escreverá mais tarde, no seu regresso a Weimar). Goethe sente-se atraído pelo sexo e pelo classicismo. Em Itália escreveu as obras "Ifigénia", "Egmont", cenas do "Tasso" e do "Fausto", elaborou um diário das suas observações botânicas e pintou mais de mil desenhos e aguarelas. De regresso a Weimar, em 1788, renegoceia o contrato com o duque Karl August e arranja uma amante, Christiane Volpius, com quem se casará em 1806, inculta e quase analfabeta, que lhe daria 6 filhos, dos quais apenas August sobreviveu, mas que nunca viria a conviver com a sociedade de Weimar. Nesse ano começa a escrita de "Os Anos de Peregrinação de Wilhelm Meister", que terminará em 1829. Em 1794 torna-se amigo de Schiller, uma amizade conturbada, que se prolongará até à morte precoce deste em 1805. "Fausto" é a sua grande obra, escrita e reescrita ao longo de vários anos, mesmo décadas, e que conhece entre nós uma tradução, da autoria de João Barrento, ensaísta e professor da Universidade Nova de Lisboa, numa belíssima edição, enriquecida com magníficos desenhos da pintora Ilda David'. O mito de Fausto é bem conhecido e remonta a muito antes de Goethe. A ambição de Fausto fá-lo vender a alma ao diabo, em troca de mais sabedoria, poder e prazer na terra. É uma história com a moral determinada pelo luteranismo: não devemos deixar-nos levar pelo que parece ser fácil de conseguir e de nada vale ganhar o mundo em troca da nossa alma. Mas a história do Fausto de Goethe não é bem assim, e torna-se muito mais complexa. Sabemos logo no prólogo que Fausto não irá para o Inferno. Deus permite que o Diabo (Mefistófeles) conceda poderes a Fausto, acreditando que este os poderá usar de forma criativa. Mas Fausto também pode fazer coisas terríveis, como seduzir a jovem Gretchen, engravidá-la e abandoná-la... Num interessante artigo de John Armstrong, publicado na "Prospect" e traduzido na revista "Best Of" (outubro de 99), do jornal "O Independente", sobre o que a leitura de Goethe tem para oferecer a um leitor moderno, aquele conclui, referindo-se ao "Fausto": "Seria uma loucura querer saber o significado de uma obra com esta complexidade, mas seria uma pena não tentar interpretá

Sinopse:

Obra escrita a partir dos diários de Goethe, Viagem a Itália é, como o próprio nome indica, uma descrição da viagem que o autor empreendeu a Itália, entre 1786 e 1788, e que constituiu uma peça marcante no seu percurso estético e filosófico. "Quando, em 3 de Setembro de 1786, Goethe não regressa das termas de Karlsbad a Weimar, mas, em vez disso, parte em segredo e incógnito para Itália, está apenas a levar à prática uma decisão pessoal adiada e um imperativo cultural de que nenhum homem de letras, intelectual ou artista pode prescindir a partir de meados do século XVIII. A Itália tornara-se, para a aristocracia já desde o século XVIII, e para a burguesia culta no seguinte, no objectivo último e incontornável do grand tour europeu." A Itália, para Goethe, simbolizava o sul quente e apaixonado, por oposição a um norte frio e cauteloso, um lugar onde o passado clássico, embora devastado, se mantinha vivo numa sequência de espaços e num inventário de símbolos e de hábitos para os quais procurou significado, redescobrindo-se nas interpretações que foi criando no seu percurso.

Língua:

Português

Capa:

Capa Mole

Temática:

Biografias e Vidas Reais

Editora:

11x17

Data de Lançamento:

Maio 2018

Nº de Páginas:

544

ISBN:

9789722536073