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O Último Verão de Klingsor

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"Hesse foi um dos espíritos que moldaram o nosso século." - Ralph Freedam, Princeton University


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Promoção válida de 01/01/2023 a 31/12/2030

Dimensões:

15,6 x 23,7 x 0,8cm

Autor:

Hermann Hesse

Sobre o Autor:

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1946 | Romancista e poeta alemão, Hermann Hesse nasceu em 1877 na pequena cidade de Calw, na orla da Floresta Negra e no estado de Wüttenberg. Como os pais depositavam esperanças no facto de Hermann Hesse poder vir a seguir a tradição familiar em teologia, enviaram-no para o seminário protestante de Maulbronn, em 1891, mas acabou por ser expulso. Passando a uma escola secular, o jovem Hermann tornou a revelar inadaptação, pelo que abandonou os seus estudos. Hermann Hesse começou depois a trabalhar, primeiro como aprendiz de relojoeiro, como empregado de balcão numa livraria, como mecânico, e depois como livreiro em Tübingen, onde se teria juntado a uma tertúlia literária, "Le Petit Cénacle", que teria, não só grandemente fomentado a voracidade de leitura em Hesse, como também determinado a sua vocação para a escrita. Assim, em 1899, Hermann Hesse publicou os seus primeiros trabalhos, "Romantischer Lieder " e "Eine Stunde Hinter Mitternacht ", volumes de poesia de juventude. Depois da aparição de "Peter Camenzind", em 1904, Hesse tornou-se escritor a tempo inteiro. Na obra, refletindo o ideal de Jean-Jacques Rousseau do regresso à Natureza, o protagonista resolve abandonar a grande cidade para viver como São Francisco de Assis. O livro obteve grande aceitação por parte do público. Em 1911, e durante quatro meses, Hermann Hesse visitou a Índia, que o teria desiludido mas, em contrapartida, constituído uma motivação no estudo das religiões orientais. No ano seguinte, o escritor e a sua família assentaram arraiais na Suíça. Nesse período, não só a sua esposa começou a dar sinais de instabilidade mental, como um dos seus filhos adoeceu gravemente. No romance "Rosshalde" (1914), o autor explora a questão do casamento ser ou não conveniente para os artistas, fazendo, no fundo, uma introspeção dos seus problemas pessoais. Durante a Primeira Guerra Mundial, Hesse demonstrou ser desfavorável ao militarismo e ao nacionalismo que se faziam sentir na altura e, da sua residência na Suíça, procurou defender os interesses e a melhoria das condições dos prisioneiros de guerra, o que lhe valeu ser considerado pelos seus compatriotas como traidor. Finda a guerra, Hesse publicou o seu primeiro grande romance de sucesso, "Demian "(1919). A obra, de caráter faustiano, refletia o crescente interesse do escritor pela psicanálise de Carl Jung, e foi louvada por Thomas Mann. Assinada nas primeiras edições com o nome do seu narrador, Emil Sinclair, Hesse acabaria por confessar a sua autoria. Deixando a sua família em 1919, Hermann Hesse mudou-se para o Sul da Suíça, para Montagnola, onde se dedicou à escrita de "Siddharta" (1922), romance largamente influenciado pelas culturas hindu e chinesa e que, recriando a fase inicial da vida de Buda, nos conta a vida de um filho de um Bramane que se revolta contra os ensinamentos e tradições do seu pai, até poder eventualmente encontrar a iluminação espiritual. A obra, traduzida para a língua inglesa nos anos 50, marcou definitivamente a geração Beat norte-americana. 1919 foi também o ano em que Hesse travou conhecimento com Ruth Wenger, filha da escritora suíça Lisa Wenger e bastante mais nova que o autor. O escritor renunciou à cidadania alemã, em 1923, optando pela suíça. Divorciando-se da sua primeira esposa, Maria Bernoulli, casou com Ruth Wenger em 1924, tendo o casamento durado apenas alguns meses. Dessa experiência teria resultado uma das suas obras mais importantes, "Der Steppenwolf" (1927). No romance, o protagonista Harry Haller confronta a sua crise de meia-idade com a escolha entre a vida da ação ou da contemplação, numa dualidade que acaba por caracterizar toda a estrutura da obra. Em 1931 voltou a casar, desta feita com Ninon Doldin, de origem judaica. Com apenas quatorze anos, havia enviado, em 1909, uma carta a Hermann Hesse, e desde então a correspondência entre ambos não mais cessou. Conh

Sinopse:

Escrito pouco depois do fim da Grande Guerra, "O Último Verão de Klingsor" relata a história de um famoso pintor, Klingsor, que experiencia uma explosão final de criatividade no último verão da sua vida. Agarra vigorosamente, com ambas as mãos, a taça da vida e bebe até não mais poder. Pintor expressionista orientado pela emoção, a entrega de Klingsor à arte é total pois considera que esta corporiza seu conceito de essência da vida. Amante dos extremos, como pessoa opõe-se violentamente à moderação e à mediocridade. Não gosta de planear nada com antecedência pois não acredita no amanhã e vive cada dia como se fosse o último. Na vida tem apenas dois pontos centrais de interesse em que é bem-sucedido: criar arte e amar. Como Demian, Siddhartha, Goldmund e Joseph Knecht, Klingsor não é uma personagem vulgar. Atingiu um patamar de sucesso fora do comum na arte que escolheu e trabalha intensamente para manter esse nível. E, tal como outros heróis dos livros de Hesse, luta por trilhar o seu percurso individual e único para atingir o fim que se propõe na vida. A história tem laivos autobiográficos, pois Hesse começou a pintar por volta de 1917 e O Último Verão de Klingsor foi escrito no verão de 1919. O livro é um auto-retrato da vida de Hesse durante esse ano, quando se instalou em Montagnola, uma aldeia nas montanhas de Ticino, para começar uma nova fase da sua vida, sem a mulher e os filhos.

Tipo de Literatura:

Traduzida

Língua:

Português

Capa:

Capa Mole

Temática:

Romance

Editora:

Dom Quixote

Data de Lançamento:

Junho 2020

Nº de Páginas:

120

ISBN:

9789722069960