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E Dizê-lo Cantando a Toda a Gente

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Neste "E Dizê-lo Cantando a Toda Gente - Os sonetos" reunimos os sonetos que Florbela Espanca publicou em livro ou que parcialmente reviu antes de morrer, incluindo no mesmo volume "O Livro de Mágoas", "Livro de Sóror Saudade" e "Charneca em Flor", a que se junta "Reliquiae".


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Promoção válida de 01/01/2023 a 31/12/2030

Dimensões:

15,1 x 22,9 x 1,4cm

Autor:

Florbela Espanca

Sobre o Autor:

Poetisa e contista. A abordagem crítica da sua obra poética, marcada pela exaltação passional, tem permanecido demasiado devedora de correlações, mais ou menos implícitas, estabelecidas entre o seu conturbado percurso biográfico - uma existência amorosa e socialmente malograda que culminaria com um suicídio aos 36 anos de idade -, e uma voz poética feminina, egotista e sentimental, singularmente isolada no contexto literário das primeiras décadas do século. Na verdade, a leitura mais imparcial das suas composições, entre as quais se contam alguns dos mais belos sonetos da língua portuguesa, permite posicioná-la quer na matriz de uma poesia finissecular que, formalmente, cruza caracteres decadentistas, simbolistas (são várias as referências na sua poesia a autores simbolistas) e neorromânticos, quer, ainda, pela forma como a vivência do amor promove, a cada passo, uma mitificação do eu, na senda de certos autores do primeiro modernismo como Sá-Carneiro, Alfredo Guisado ou António Botto. Por outra via, a da literatura mística, Florbela Espanca reata conscientemente ("Soror Saudade") com a tradição da literatura claustral feminina que recebera, no período de maior florescimento, uma marca conceptista, mantida na poética de Florbela por certa propensão para a exploração das antíteses morte/vida, amor/dor, verdade/engano. A imagem da mulher que sofre de ilusão em ilusão amorosa, que reitera até ao desespero a sua fatalidade, que dá expressão a uma existência irremediavelmente minada pela ansiedade e pela incompreensão, acabou por, na receção alargada da sua poesia, sobrepor-se a outros nexos temáticos com igual pertinência, como a dor de pensar e a aspiração à simplicidade.

Sinopse:

Em parte incompreendida na sua época por escrever sobre temas considerados então tabu, como o amor, o sexo e a paixão, Florbela era uma poetisa de uma notável habilidade técnica e estilística, usando o soneto com mestria para nos falar de coisas universais como o amor, a dor, a angústia e a solidão, explorando conflitos internos e as emoções intensas com que todos, mas principalmente os poetas, se deparam. Há em Florbela, escreve Jorge de Sena "dois aspectos de sedução poética: um, mais falível, ligado às imagens súbitas que encontra; outro, mais perene, menos sujeito às oscilações do gosto epocal e proveniente da nua e desassombrada simplicidade com que se queixa ou murmura)". Aos versos que emergem desta linha de sedução, chama Sena "versos rudos, de ritmo descendente, carregados de sentido que transcende as próprias palavras". E, por isso, disse Agustina Bessa-Luís que Florbela «é, sem dúvida, uma grande poetisa.»

Língua:

Português

Capa:

Capa Mole

Temática:

Poesia

Editora:

Guerra & Paz

Data de Lançamento:

Maio 2023

Nº de Páginas:

232

ISBN:

9789897029523