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Carta a D. Luís Sobre as Vantagens de ser Assassinado

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"A nossa vida é tão curta, a nossa miséria tão ínfima, tão desesperada a luta em que nos vamos, que no que se pensa é em viver (...)." - Fialho de Almeida.


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Promoção válida de 01/01/2023 a 31/12/2030

Dimensões:

11,6 x 18,6 x 0,8cm

Autor:

Fialho de Almeida

Sobre o Autor:

Fialho de Almeida nasceu em 1857, em Vila de Frades, Alentejo. De origens humildes, cedo veio para Lisboa estudar. Mas as voltas do destino levaram-no a trabalhar numa farmácia, ainda adolescente. Em 1885, licenciou-se em Medicina. Contudo, a profissão não o seduzia, e Fialho dedicou-se à escrita e ao jornalismo. Distingue-se como contista, tendo publicado as recolhas: "Contos" (1881), a sua estreia em livro, bem como "A Cidade do Vício" (1882), "Lisboa Galante" (1890) e "O País das Uvas" (1893). Em 1889, começa a escrever "Os Gatos", publicação periódica de crítica e crónica, a sua obra mais conhecida. Morreu em Cuba, Alentejo, em 1911. Publicou ainda em vida: "Pasquinadas" (1890); "Vida Irónica" (1892), "Madona do Campo Santo" (1896); "À Esquina" (1903). Postumamente, foram editados: ""Barbear, Pentear"" (1911); "Saibam quantos…" (1912); "Estâncias de Arte e de Saudade e Aves Migradoras" (1921); "Figuras de Destaque" (1924); "Actores e Autores e Vida Errante" (1925); e "Cadernos de Viagem: Galiza, 1905" (1996).

Sinopse:

Fialho de Almeida (1857-1911) pertence àquela família de médicos que se tornam escritores porque vêem na literatura uma forma de medicina e na palavra um ácido corrosivo mas terapêutico. Fialho tomou a sociedade humana como um corpo cuja anatomia só podia ser conhecida depois de friamente dissecada a bisturi. O primeiro cadáver que ele cortou com os instrumentos cirúrgicos da literatura foi o da Ruiva, essa compleição de estátua num corpo de operária lisboeta, em 1878. Tinha vinte anos e o resultado é uma nova histologia social. Louis-Ferdinand Céline, médico como ele, escreverá depois o breviário da profissão destes novos higienistas: saturar o negro de negro, saciar o veneno de veneno, porque as epidemias só desaparecem quando os micróbios se enjoam das suas toxinas.

Língua:

Português

Capa:

Capa Mole

Temática:

Crónicas e Atualidade

Editora:

Assírio & Alvim

Data de Lançamento:

Outubro 2010

Nº de Páginas:

96

ISBN:

9789723714418