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A Vida Extraordinária do Português que Conquistou a Patagónia

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José Nogueira teria doze ou treze anos quando trocou as margens do Douro por um convés de navio. Como milhares de outros portugueses atirou-se ao Atlântico para fugir à miséria daqueles meados do século XIX que ainda havia de sangrar muitas outras gerações.


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Promoção válida de 01/01/2023 a 31/12/2030

Dimensões:

15,2 x 23,5 x 2,0cm

Autor:

Mónica Bello

Sobre o Autor:

Mónica Bello nasceu em Lisboa, em dezembro de 1957. Iniciou-se no jornalismo em 1988, n"’O Independente", onde editou o ""Caderno 3"" e aonde regressou, anos mais tarde, como diretora adjunta. Desempenhou cargos de edição executiva na revista "Volta ao Mundo", no jornal "Diário Económico" e no site de informação "Dinheiro Vivo". Integrou a equipa fundadora do "jornal i" como subdiretora e foi diretora-adjunta da revista "Grande Reportagem" e do "Diário de Notícias". Ganhou o Prémio de Jornalismo Fernando Pessoa/Mapfre com a reportagem ""Nunca Mais"" sobre a Alemanha, publicada na revista "Grande Reportagem", assinalando os 50 anos do final da Segunda Guerra Mundial. Em 2006 publicou "A Costa dos Tesouros" (Círculo de Leitores e Temas e Debates, edição atualizada em 2012), sobre navios afundados na costa portuguesa, a arqueologia e o património cultural subaquático. Em 2012 publicou, em coautoria com Rita Bebiano, dois livros de receitas para crianças: "10 Salgados que nós sabemos fazer (quase) sozinhos" e "10 Doces que nós sabemos fazer (quase) sozinhos" (Arte Plural Edições). Foi durante uma viagem de trabalho ao Sul da América do Sul que encontrou "o português que conquistou a Patagónia".

Sinopse:

José Nogueira teria doze ou treze anos quando trocou as margens do Douro por um convés de navio. Como milhares de outros portugueses atirou-se ao Atlântico para fugir à miséria daqueles meados do século XIX que ainda havia de sangrar muitas outras gerações. Fez-se marinheiro nos oceanos, homem nas ruas do Rio de Janeiro, caçador de lobos-marinhos no Pacífico Sul. Teria dezanove ou vinte anos quando decidiu lançar amarras numa terra gelada e varrida por ventos do diabo, sem serventia que se visse. Essa terra era Punta Arenas, para lá do paralelo 53 Sul, na margem norte do estreito que já levava o nome de outro português, o de Magalhães. Foi nesta desolada terra de aventureiros, desterrados, índios, caçadores, deserdados e imigrantes, um território de fronteira que já somava tragédias, que "o Português" construiu casa e fortuna e se tornou "Don José". Esta não é uma história baseada em factos reais. Esta é a história da vida de José Nogueira, marinheiro e terratenente. E é quase toda verdadeira. "Depois de Fernão de Magalhães e da dúzia de compatriotas que levou com ele na pequena frota de cinco naus que desceu o Guadalquivir para dar a volta ao mundo, outros navegantes portugueses chegariam ao estreito […]. Séculos mais tarde chegariam outros. Um deles, o primeiro a assentar arraiais no estreito seria um marinheiro, também ele com oito anos de vida nómada num convés de navio. Não era nenhum Magalhães, nem nenhum Gama, Dias ou Cabral […]. Mas vá-se lá saber o que molda as escolhas de um homem. Ele era um simples marinheiro, nem melhor nem pior do que qualquer outro, e talvez tivesse apenas chegado o momento de procurar um rumo com menos balanço e sob o seu próprio comando."  Do Prólogo

Língua:

Português

Capa:

Capa Mole

Temática:

História e Política

Editora:

Temas e Debates

Data de Lançamento:

Julho 2020

Nº de Páginas:

280

ISBN:

9789727598106