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Uma biografia de D. Duarte, o eloquente.


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Promoção válida de 01/01/2023 a 31/12/2030

Dimensões:

17 x 25 x 3,4cm

Autor:

Luís Miguel Duarte

Sobre o Autor:

Luís Miguel Duarte nasceu em Viana do Castelo. Licenciado em História (1979) e Doutor em História da Idade Média (1994), pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto onde leciona desde 1981 e é, desde 2008, Professor Catedrático no Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais. É investigador do CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória) e membro correspondente da Academia Portuguesa da História. É autor de vários artigos e capítulos em obras coletivas, além dos livros "Justiça e Criminalidade no Portugal Medievo" (1998); "Aljubarrota: Crónica dos Anos de Brasa" (2007); "Ceuta 1415: seiscentos anos depois" (2015), entre outros. Colaborou na Nova História de Portugal (1995), na Nova História Militar de Portugal (2003) e na História da Vida Privada em Portugal (2011). Tem como áreas de investigação a história do Porto, a história urbana, a história da justiça e da criminalidade e a história militar.

Sinopse:

Nascido em Viseu, em 1391, e falecido em Tomar, em 1438, passou sobretudo à história como corresponsável pelo desastre de Tânger e pelo cativeiro e morte do seu irmão D. Fernando. O cognome de Eloquente ganhou-o talvez por ter escrito o "Leal Conselheiro", uma obra que hoje quase ninguém conhece. Não teve, nem de longe, uma reputação semelhante à dos seus irmãos D. Henrique e D. Pedro. Apesar de ter tido um reinado muito breve, cinco escassos anos, entre dois de quase meio século (o do pai, D. João I, e o do filho, D. Afonso V), ele colaborou ativamente no governo do reino desde a preparação da tomada de Ceuta (1415) até à morte do pai, em 1433. Por isso se falou dele como "um infante que nunca mais chegava a rei". Talvez prejudicado pelo excesso de protagonismo dos vários irmãos, obcecado pelo sentido do dever e pelo comportamento virtuoso, sofreu uma depressão que, em páginas raras, nos descreve na primeira pessoa. Oliveira Martins traça dele uma imagem fortemente negativa: seria o exemplo do homem bom que só por equívoco chegou ao trono. A realidade é bem mais complexa e interessante. Caçador, lutador, soldado quando foi preciso, escreveu duas obras e aplicou-se para além das suas forças no governo do reino. Morreu de peste, aos 47 anos, atormentado com o dilema entre a devolução de Ceuta aos muçulmanos e a libertação de D. Fernando, preso em Fez. Deixou um reino dividido entre o partido da rainha viúva e o do infante D. Pedro, seu irmão.

Língua:

Português

Capa:

Capa Mole

Temática:

História e Política

Editora:

Temas e Debates

Data de Lançamento:

Fevereiro 2023

Nº de Páginas:

432

ISBN:

9789896447847